É gorduchinha, bruta e de forma indefinida. Como a chamaremos? “Bababa”? Ilustra simpaticamente sua simplicidade, mas é muito infantil. Ela tem cara de velha, algumas de sua espécie são até peludas. “Bababa” não serve.
Que tal “Tatata”? Interessante porque na sua genuína inocência, ela é gozada, mas não é uma pândega. Seria mais apropriada uma graça de duas sílabas, jamais de três.
E “Babata”? “Babata” é suculento, mas será que serve? Ela não parece tão apetitosa. Sozinha ela é até feiosa. Pode até ser gostozona, mas precisa de um trato para ser desfrutável. “Babata” não é o caso.
Vamos tentar “Bataba”, então. Vejamos, “Bataba” lembra algo de primitivo, isso combina com seu jeitão desengonçado mas cheio de curvas suaves. “Bataba”, no entanto, é pouco promissor. Falta um pouco de imaginação. Ela tem segredos escondidos por debaixo dessa pele escura e rugosa. Definitivamente, “Bataba” não contenta.
Vamos arriscar um “Batata” então? Nada mal. Dá água na boca. É acolhedor, sensível e charmoso sem perder simplicidade, inocência e imaginação. Perfeito. A chamaremos pois de “Batata”.
Oracildas, Marietas, Filomenas e Gertrudes são de outra natureza. Embora pouco atraentes, disfarçam com sofisticação polida seus dotes desavantajados.
Já Marias, Lauras, Flávias e Sílvias conservam um certo frescor cheiroso. Quando sorriem, hipnotizam; mas quando falam, são esganiçadas e rudes.
Finalmente, existem as Lígias, as Clarices, as Helenas e as Cláudias. Batatas por dentro, Gertrudes na aparência e Marias na essência.
Tem também esse personagem com sua barriga peluda, verde, cheia de cicatrizes, como o chamaremos? Ariovaldo, Aureliano. Epaminondas ou simplesmente Chuchu?