Carregando o banquinho pela Web

Comecei minha viagem pelos Cliffs of Moer, na Irlanda, joguei o olhar por sobre a relva, uma gaivota passou sacolejando, e o mar estava tão vazio de reflexos, quase sólido, o sol se escondeu nas nuvens; fui para Positano correndo, muitos frêmitos no mar na beira do cubismo improvável das construções que entornam no vazio, o sol fez prismas oblicos no canto do olho; corri para Palermo e embora estava quase escuro, ainda deu para ver o lusco fusco do porto sujo, uma nesga de vermelhidão cheia de pixels pretos; era hora de ir pro leste mas Viena estava quebrada; Moscou ainda reluzia esbranquiçada; em Kiev só deu para chegar até porta do bar mas estava fechada; depois foi Pequim, nem tem; Tóquio não achei direito ou não entendi onde fica; Sydney e os ventos quebravam as vistas; Positano já fazia noite quando te capturei de volta e ninguém nas ruas; Paris toda acesa; Paraty chovia e não fiquei esperando.

Loucura de segundos.

Carreguei o banquinho pro telhado e fiquei esperando: meio falso aquele pôr do sol de verdade. Pobre pequeno príncipe que não conhecia o http://www.earthcam.com

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