Futebol é a coisa mais importante do mundo. No Brasil, a gente come, trepa e caga futebol. Todas as metáforas, todas as audiências, todas as conversas, tudo, tudo, tudo é futebol.
Primeiro dia de aula no Brasil e o professor me pergunta “pra que time você torce?”. No meu frágil português, entendi que era importante responder, apesar de não saber o que era “time” e muito menos “torce”. Olho ao meu redor as manifestações histéricas dos colegas gritando nomes incompreensíveis. Repeti qualquer coisa para me deixarem quieto. Arrependi-me amargamente de ter escolhido o time errado, ou seja, o da turma mais sem graça da classe. Mas saquei que entender de futebol era uma questão de sobrevivência social e me apliquei na tarefa.
E estamos quase lá, gente!
Ano que vem tem copa do mundo na África. E daqui a 4 anos, no Brasil. Na pior das hipóteses, a gente vai ficar cinco anos torcendo. E como tem olimpíadas daqui a 7 anos, os próximos 7 vão ser mono-temáticos.
O marketing e a propaganda não são propriamente os palcos da originalidade, então vai dar calo na língua e no cérebro nos próximos 2,5 mil e poucos dias da marmota.
Excelente texto Alphen!
Além do não serem palcos da originalidade, o Marketing e a Propaganda costumam abordar eventos esportivos sempre com a mesma fórmula de bolo. Garotos-propaganda, marcas gigantes na tela e estimulando apenas quem só precisa saber da data do evento, sem valorizar o público como um todo.
eu acho que é isso ou não, mais mil coisas.
@diegomagna: @gabrielbacellar Futebol hoje?