Qual é o real interesse, atração, engajamento (a palavra da moda) que uma marca pode suscitar em uma pessoa?
Não é pelos seus belos olhos não.
Se já não era assim na época em que só existia meia dúzia de canais de comunicação, se seus dotes emocionais já soavam artificiais quando a gente ficava grudado na televisão 4 horas por dia, como é que uma marca pode ser atraente no espaço semi-privado das redes sociais?
Não é se fazendo passar por um de nós e tentar bater um papo ou estabelecer uma conversa (mais uma palavra em voga).
Se a gente já odiava ser abordado por serviços pós venda, se a gente já não suportava receber oferta de produtos e serviços não solicitados, nos tempos em que a gente não tinha espaço para colocar a boca no trombone, imagina agora que a bronca mais tímida pode reverberar instantaneamente na Internet?
As pessoas não acreditam mais na personalização das marcas. As pessoas não querem conversa com coisas, mas com pessoas.
Das marcas, nas redes sociais (principalmente) a gente espera negócio e conteúdo. Sem blábláblá.
Quem é que vai seguir uma marca no twitter para ouvir a baboseira mercadológica disfarçada de diálogo amigo?
Você vai assinar um feed, instalar um aplicativo ou compartilhar um malho publicitário, se o conteúdo estiver nitidamente mais a serviço da marca do que de você ou de seus amigos? Na sua praia? No seu blog? No seu perfil?
Na TV a mídia era comprada, nas redes sociais a mídia é concedida. Nas redes sociais, ninguém engole mensagem goela abaixo.
Se a marca não tiver um bom negócio para oferecer para seus consumidores nas redes sociais, melhor ela começar a desistir das regrinhas do marketing.
Você iria a uma locadora pegar um DVD de propaganda para assistir em casa, numa noite chuvosa?
Se a resposta for não, a propaganda que se faz por aí não presta para entrar na nossa casa e muito menos nos nossos espaços digitais.
Se você disse sim, você é louco ou mãe de publicitário.
O conveniente atrai. Só atrai o que for conveniente. So passo para frente o que for conveniente. Quais são as regras da conveniência?
1 – ) Vou parecer melhor ?
2 – ) Vou rir ?
3 – ) Vou refletir?
As regras são humanas. Não se surpreenda se for tudo raso. Não é um discurso somos pequenos, e sim uma bandeira. Somos simples.
Mon Fernand, il est temps de lit. Tournez l’ordinateur de, brossez-vous les dents et allez au lit
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