Há quem prefira o futebol, mas nossa arte plumária é metáfora para o brasileiro, seu caráter e vida.
Temos centenas de tribos, tradições, facções e simbologias peculiares, associadas à arte plumária no país. Mas o esforço de síntese exige denominadores comuns.
É da riqueza de seu colorido que o cocar brasileiro simboliza nossa gema: alegria. Sem pretensões, moldes, freios nem vergonhas. Alegres sempre vivemos.
Da variedade infinita de combinações cromáticas, que arranjam com intenção antes estética, nossos índios são tão criativos nas tradições quanto nas frouxas obediências. Criar vale mais a pena do que rezar.
Qual melhor musa podem encontrar do que inspirar a arte na natureza? O artesanal está por obra e graça da herança sobrenatural: os pássaros, emissários dos deuses. Cabe aos índios o arranjo, a preservação e a reverência. Beleza é dada.
A pena é efêmera, dura pouco, comida por insetos e pela luz inclemente dos trópicos. Mas a economia não é um conceito: os índios não sabem guardar para depois. Abundam os recursos.
É assim o brasileiro de verdade.
Nós – mestiços Europeus, Africanos ou Asiáticos – trouxemos tristeza, religiões e leis, papo cabeça, poupança para o cemitério.
E a culpa por preferir prazer, diversão e arte.
@RamoGeniRRo claro…ya ves..poco a poco ya estas conociendo peru..comida,cultura,musica.ae….ya eres un pokito peruana!