Vamos chamar um specialist da silva pinto e um expert de souza quadro. Quanto mais arcana, misterioso ou difícil de entender uma atividade, mais a gente complica inventando cargos, funções, responsabilidades e organogramas.
Desde que a Internet virou a ultima fronteira, nunca se criou tanto apertador de parafusos. De fazer Adam Smith parecer ingênuo. Utilizar a grande rede, só se for partilhando o trabalho em minúsculas atividades, cuidadosamente costuradas por uma espécie de governança, um tarefeiro muito valorizado chamado gerente de projeto. Tem nego que só faz escarafunchar as redes sociais, outro que inventa moda pra gerar a fofocaiada vital, mais um que toma as medidas e as temperaturas, mais um que responde, outro que pergunta, outro que escreve, outro que apaga, outro que filtra, outro que toma café e outro que cobra. E tudo isso tem lindos nomes.
É como aquele monte de rituais que a igreja inventou, aquela liturgia sagrada, cortina de fumaça para esconder a volúpia por debaixo das batinas.
Tem gente que nem chegou a essa suprema sofisticação, tem gente que ainda usa os profetas multi-poli-sábios, mas esses estão fora de moda.
O que pega agora é montar essas estruturas, esses polvos organizacionais “para te atender na sua estratégia on-line”. Chama o especialista em unha encravada, doutor!
Mas tem algo que não orna. A Web é por definição, interligação; por gênese, “faça você mesmo”, por vocação, espírito de porco.
Muita técnica, muita bíblia, muita moral, civismo e ética, muita matemática e excesso de regras … esse monte de especialista, sei não…
Apesar de concordar com o seu raciocínio, penso que a inclusão do Gerente de Projetos no post é descabida. Provavelmente por conta de falta de conhecimento da função.
Chamar o gerente de projetos de tarefeiro organizado é o mesmo que chamar o planejador de “designer de ppt”. Simplificações simplórias.
O Gerente de Projetos, aliás, existe há mais tempo que o Planejador.
Ops….foi só uma pequena provocação…
Cara, eu acho q esse fato pode ser lido de um jeito completamente diferente. O meu alento é ver q qto mais a internet se desenvolve, mais humanas as marcas tem q ser. Não falo do temerário “humano” citado no ppt do planner. mas sob o ponto de vista do headcount mesmo. Nao da pra ter URA nas redes socias. Os BOTs e IAs sao desvelados em um segundo. Você precisa por um cara la. De carne e osso, pra estimular e reagir em nome da marca. Qto mais desenvolvida, menos automatizada tem q ser a internet.
Fernan, djá, djá vão ressuscitar o Tráfego e a moça do cafézinho…abs
Dessa vez, você falou besteira. Simples assim.
Ze lucas, na questao de colocar um ser humano ou um bot pra representar uma marca numa rede social, sugiro a seguinte reflexao: se alguma metafora se aplicar, prefiro a da mesa de bar ao call center.
Pruma marca sentar-se numa mesa de bar sem ser convidada (atraves de um bot ou dum representante) eh bom que ela tenha um otimo assunto pra falar e, ainda assim, eu tenho meus senões.