Só existem dois tipos de discursos.
Aqueles que rezam pelo adágio “o maior prazer está em posar de inteligente diante de uma plateia de idiotas” e os outros que acreditam que “o maior prazer é bancar o idiota para os idiotas que posam de inteligentes”.
Os primeiros acreditam que são mais inteligentes que os outros, os segundos sabem que são tão idiotas quanto a maioria.
Os primeiros se levam a sério, os segundos só levam a sério o humor.
Toda obra literária, inclusive a dos blogs, redes sociais e outros twitters, é um exercício que balança entre esses dois extremos.
Distinguir os dois polos é toda a arte da leitura e um remédio para suportar a medíocre metralhadora à qual estamos submetidos, à nossa revelia, nesses tempos de tantas vozes e tão pouco a dizer.
Tanto dito e tão pouco a dizer – http://www.alphen.com.br/2010/07/20/tant…
RT @Alphen: Tanto dito e tão pouco a dizer – http://www.alphen.com.br/2010/07/20/tant…
“o maior prazer está em posar de inteligente diante de uma plateia de idiotas”
Tendemos a achar que tudo que sabemos é o verdadeiro certo e quando vamos discutir por exemplo tendemos a defender o que sabemos e não desconfiar do que sabemos. Acho que podemos chamar isso de viés cognitivo (falha na mente). “Acreditamos demais no que sabemos”.