Salário: despesa ou investimento?

Qual é o maior valor de sua marca? Será o cálculo que algumas empresas fazem, considerando critérios clássicos e estroboscópicos? Será que está ligado à sua capacidade de fabricação e distribuição? Ao patrimônio? Aos ativos? Ou será sua carteira de cliente, suas patentes? Sua história? Sua reputação? Suas perspectivas futuras de crescimento?

E a batalha entre o Google e o Facebook para dominar a parada virtual não se trava só nos aplicativos e plataformas que cada um lança mirando o outro, antes de mirar os públicos. Parece que 40% do tempo gasto no Facebook é jogando (muito social essa rede, não?), então o Google vai brigar com o Zynga, sua plataforma para ganhar a briga pelas 24  horas ociosas por dia que ainda restam às pessoas. E dá-lhe, cacarecos (aliás, o Facebook parece carro coreano cheio de parafernálias e gadgets para se exibir), e dá-lhe, invencionices que só servem mesmo para nos confundir e estressar (o Google já lançou sabe-se lá quantos arremedos de rede social que ninguém entende nem usa).

A batalha das grandes empresas, do Google e do Facebook, não é mais essa, ou não deveria ser. A batalha é pelos talentos, pelas pessoas que ainda são livres, muito mais livres do que os patrimônios, as fábricas, os estoques e a pilha de dinheiro mais insustentável que a fome desesperada por bônus e recompensas.

Porque só os talentos, só as pessoas respondem pelo futuro do patrimônio, das fábricas, dos estoques e dos dinheiros.

Há décadas que o mercado publicitário bate na tecla de que propaganda não é despesa, é investimento. É despesa sim, quando a propaganda é feia, suja e mal lavada. Quando a propaganda é linda, sexy e cheirosa, é investimento

Salário é despesa quando o funcionário é mala, puxa- saco e cuzão. Salário é investimento quando o cara é criativo, crítico e pimpão.

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