Todo mundo deveria levar pelo menos três vidas. A privada, a pública e a profissional. Ou pelo menos tentar entender quais são as fronteiras entre esses três (pelo menos três) territórios nos quais evoluímos.
Embora possamos ter coerência de valores e atitudes nas três esferas do viver – essa coerência define a personalidade – existe um ranking nos quais eles se estabelecem, como prioridades dependendo da máscara que portamos.
Mas valores e atitudes são também influenciados e definidos por convenções que existem para dar ordem e sentido à vida privada, pública e profissional (e quaisquer outras que se queira ter).
Mas, sempre que as esferas se invadem, as convenções entram em um curto-circuito promovendo uma desordem promíscua, vide indecente.
Desde que a Internet abriu-se como o mais lascivo dos ambientes, em que os valores individuais são atribuídos às custas de conexões interpessoais (principalmente quantitativas), a vida privada invade a pública que invade as profissional e vice-versa pra lá e pra cá. Esse eldorado da reputação barata e fácil escraviza todos os valores e define as atitudes. E as convenções não servem mais para nada. Atrapalham.
Desde que a Internet virou o palco privilegiado de uma espécie de big-brother planetar, muita confusão tem acontecido. Isso é só o começo e muita gente ainda vai para o olho da rua por conta dessa confusão.
A Internet lasciva – http://www.alphen.com.br/2010/10/07/a-in…
parece q o facebook tá tentando “resolver” essa questão. ontem eles anunciaram a criação de listas de amigos que, na práticas, é a possibilidade de se criar micro-redes socias dentro da sua rede….
Sim, coisa que o Orkut já tem há algum tempo.