Se você tem a sorte (ou o azar) de estar na Europa ou nos Estados Unidos na época das liquidações, é muito comum deparar-se com histéricos compradores se arrancando produtos de marca com 50 ou 70% de desconto. A famosa liquidação anual da Harrods faz parte do calendário turístico de Londres, muda o trânsito na região e tem até mapinha, distribuído nas semanas que a antecedem, anunciando onde estarão espalhadas as ofertas. Uma verdadeira estratégia de guerra é preparada com cuidado, com treinamento especializado para acolher com sorriso os desesperos consumistas. É comum também ver hordas de brasileiros deambulando pelos corredores dos outlets americanos, delirando.
O pânico consumista tem efeitos psicológicos e conseqüências econômicas evidentes, embora navegue a léguas de distância da elegante tendência do consumo consciente. Às favas a responsabilidade!
O consumismo é o mais eficiente anti-depressivo psicológico e econômico.
No ambiente virtual, também temos nossas Mecas e são os famosos clubes de compras, esses flash-mobs comerciais que acotovelam-se nas redes sociais.
Posto de lado o balsamo espiritual que o consumo inútil provoca, é evidente que os clubes de compra coletiva têm por terreiro fértil os empreendimentos da cauda longa. Se o Marc Jacobs de Nova York pode oferecer 70% de desconto na sua loja porque não as clínicas de branqueamento dentário tupiniquins?
Ademais a metafísica da precificação da economia de mercado (preço não tem nada a ver com valor, como dizia o velho barbudo), uma marca dita “séria” pode ver vantagens em escancarar descontos faraônicos nesses clubes.
Uma pessoa sensata – se é que existe – ficaria com o gostinho amargo de ter sido ludibriada nos 364 dias em que a promoção não está vigente. Nenhuma economia de escala explica 50% ou 70% de desconto.
Mas uma marca pode e deve utilizar-se dos clubes de compra coletiva na linha “sampling” de seu budget de comunicação. E para isso eles podem ser incrivelmente úteis.
Mas fala sério! Não estamos no terreno da razão mas da compra por impulso.
70% de desconto? Fala sério –
http://www.alphen.com.br/2011/01/12/70-d…
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70% de desconto? Fala sério –
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Muito bom o artigo, Alphen. Por essas e outras o Groupon
está prosperando. Gente até levando injeção na testa, pelo simples
fato do grande desconto (100%). A saúde do mundo está em cheque. E
pior: sem fundos 😉 Abs, Gustavo