Temos hoje infinitas formas de nos comunicar. A cada dia, surge uma nova e excitante ferramenta. Como é que o mundo funcionava quando nossas bisavós precisavam mandar o filho com um recadinho para a parteira vir socorre-la? Hoje ela mandaria um viber para cinco médicos diferentes, a família e os padrinhos. Ou, mais simples, faria um parto monitorado remotamente com uma junta médica internacional pelo Skype.
Mas ao mesmo tempo que ganhamos tempo e qualidade, perdemos objetividade. O moleque, a menos que resolvesse dar um mergulho no rio e roubar uma manga da vizinha, era o único mensageiro. Hoje, tudo é compartilhado, pedimos a opinião de Deus e o mundo, e as mensagens se esfacelam na velocidade da luz.
O email é o exemplo mais gritante de inoperância.
Alguém manda uma solicitação por email para os envolvidos diretamente e para uma penca de outros que precisam participar da decisão “vai-quê!” (também conhecidos como fyi). Todos respondem para todos, inclusive os “vai-quê!”. O que era uma distribuição de tarefas vira um sufrágio de opiniões. O que era um recado, vira uma assunto, o que era um assunto, vira um colóquio, o que era um colóquio vira uma eleição, o que era uma eleição vira uma Babel.
Por isso, todo email, além de CC e BCC deveria ter um CBM (Cala a Boca Mané) e um QMA (Quem Manda Aqui).
Cala a boca Mané « Fernand Alphen’s Blog http://t.co/xRKmamg via @alphen
tá?!
Cotidianamente falando! Cala a boca Mané « Fernand Alphen’s Blog http://t.co/cTndUor via @alphen
FYI: Mais um grande texto do @alphen: Cala a boca Mané! http://t.co/t11p2pw (eu e meu Google Reader atrasado…).
Republica da bundinha-na-parede. //Cala a boca Mane http://t.co/hTjhxpa via @alphen