Desde que o TED surgiu como uma manifestação grandiloqüênte das boas causas e caridosas experiências, 3 em cada 3 citações bem-pensantes vêm calçadas por suas respectivas muletas do TED.
O TED é um enorme repositório de lágrimas de sabedoria expressas e self-service. Tem de tudo, pra todos e pra qualquer momento. É só buscar. Quase um calendário Seicho-No-Ie versão vídeo.
Mas além de espalhar boas intenções e ensinamentos com mais abrangência do que o sermão da montanha e os livros de auto-ajuda que ladeiam o caixa de qualquer livraria, o TED faz mais pelo bom mocismo-pop-star do que Britain’s got talent.
Ironias à parte, o TED é lindo. Feio é o que fazem com ele.
Sua superficialidade, proposital, deveria ser início e inspiração, não fim. O problema é que nesse mundo-miojo, em que conhecimento é produto de consumo, nego desliza no aforismo, idolatra o autor e devora o próximo como um Bis.
🙂
"nesse mundo-miojo, nego desliza no aforismo, idolatra o autor e devora o próximo como um Bis". http://t.co/9FnVh76 (via @alphen)
Boa seu Alphen! Conhecimento versão instanântea http://t.co/MnduhTM
TED: conhecimento versão instanântea « Fernand Alphen’s Blog http://t.co/gCXK3tf via @alphen #FODA