TED: conhecimento versão instanântea

Desde que o TED surgiu como uma manifestação grandiloqüênte das boas causas e caridosas experiências, 3 em cada 3 citações bem-pensantes vêm calçadas por suas respectivas muletas do TED.

O TED é um enorme repositório de lágrimas de sabedoria expressas e self-service. Tem de tudo, pra todos e pra qualquer momento. É só buscar. Quase um calendário Seicho-No-Ie versão vídeo.

Mas além de espalhar boas intenções e ensinamentos com mais abrangência do que o sermão da montanha e os livros de auto-ajuda que ladeiam o caixa de qualquer livraria, o TED faz mais pelo bom mocismo-pop-star do que Britain’s got talent.

Ironias à parte, o TED é lindo. Feio é o que fazem com ele.

Sua superficialidade, proposital, deveria ser início e  inspiração, não fim. O problema é que nesse mundo-miojo, em que conhecimento é produto de consumo, nego desliza no aforismo, idolatra o autor e devora o próximo como um Bis.

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