A comunicação é uma ferramenta-soluço.
De hics em hocs, construímos (presumimos) uma conexão emocional e durável com pessoas.
Por isso as campanhas (soluços) devem perseguir uma coerência de valores e mensagens.
Essa corda que conecta os continuados surtos loquazes (soluços) é o que chamamos de posicionamento.
E mesmo quando somos Demiurgos que reinventam a natureza das coisas, detratando a propaganda boliche em favor de uma comunicação fliperama, esses discursos não passam de laboratórios de circunstância, modismos, bons tons pra inglês ver: marcas não são gentes, são abstrações.
Sabe quando você reencontra uma pessoa que o tempo corroeu, uma relação intima do passado que tudo separou por anos? Você tenta reatar os laços, lembrar daqueles momentos que viveram juntos mas que a poeira da vida tratou de reinterpretar. De memórias em memórias a gente tenta reconectar fluxos invisíveis sem sucesso. Triste angústia. Até que, repentinamente, a pessoa coça o olho. Por reflexo. Aquele reflexo. Aquele trejeito. O trejeito que te arrepia.
Posicionamento é mais ou menos esse trejeito repetido, que se integra na natureza de uma marca. E o arrepio se traduz em desejo.
Construir uma marca é brincar de transformar abstrações em gente. É brincar de colocar trejeitos, tiques, manias, cacoetes nos soluços, modernos ou tradicionais, que criamos.
Visão interessante! | Posicionamento é cacoete « Fernand Alphen’s Blog http://t.co/H7vgH8BJ via @alphen
Parabéns ! Belo texto , não sou do ramo ( propaganda ) , mas senti , mais que entendi , o que quer dizer “posicionamento “.
Posicionamento é cacoete: deveras, uma ótima analogia do @alphen em seu blog http://t.co/gUh6qDey