Nosso über Brasil do futuro é um sonho incerto. Mas como somos povo de fé inquebrantável, ainda navegamos com ginga, driblando as marés novelísticamente.
No entanto, talvez já possamos aprender com os calos incipientes: não percamos a inocência e a humildade. Nascemos ontem e cabulamos a escola.
O sinal perverso vem dos valores invertidos de uma prosperidade recente. A afluência não é fruto do esforço mas do desejo: compro porque quero e não porque posso.
Em tempos de um presumido pleno emprego, em tempos em que o dinheiro é o valor supremo, estudar não garante emprego, nem dinheiro.
Somos uma nação de ignorantes com televisão de 50 polegadas, uma nação de caipiras experts em tendências, uma nação de iletrados com desenvoltura tecnológica, uma nação de festeiros.
Já viu a novela?
A avenida de nosso Brasil « Fernand Alphen’s Blog http://t.co/fTNq1zKc via @alphen
O viés da economia pseudo plena é que a gente passa a achar que estudo e educação é supérfluo. Pra quê se tô podendo? Pra que se tô pagando?
A gente também é a economia que menos cresce há uma década mas que ainda acha que é a que mais cresce a ritmos chineses. Já começa aí nossa ilusão pseudo-primeiro-mundista.
vixi…
tá parecendo a outra que ficou chocada quando a empregada pediu para ela trazer um iPad dos EUA: “mas ela não sabe que este produto NÃO É PARA ELA?” hahahahahaha! quem disse que não é para ela, cara pálida? você?
pois é… o dinheiro não olha cor, credo nem escolaridade. o pintor ganha mais que muito carinha com diploma, e pobres e analfabetos podem comprar e desejar a TV mais bacana. isso é ruim?